Locutor Nenê: A nova geração da locução brasileira de motociclismo
Por Sílvio Bilhar | Fotos por Sílvio Bilhar e Divulgação Nenê | 30 de novembro de 2016 - 23:26Hoje vamos bater um papo rápido com a voz dos regionais de motocrosss do RS, das Copas e de alguns eventos a nível Brasil. Ninguém fora sua família conhece Lucas, mas Nenê é figurinha carimbada no meio do cross. Acompanhe.
Fala ai Nenê.
Meu nome é Lucas Queiroz tenho 28 anos de idade mais conhecido como Locutor Nenê por ser o mais novo do RS. No que me lembro, são dez anos de carreira (comecei com veloterra na Fiel Promoções – que foi na realidade minha escola inicial) e nesse tempo passamos da marca de 490 locuções.
O locutor não deve escolher trabalhos, certo? Mas em tipo de eventos você mais trabalhou?
Dentre os eventos que fiz a locução estão os shows de welling, show de drift e borrachão, encontro de trilheiros, encontro de motociclistas, campeonato citadinos como o CTO, a copa MAC, copa ASCAVE, copa Gramado, Copa MOCVA, regional de veloterra e motocross (André produções), FMX Negretti, FMX Ipiranga e a abertura do campeonato gaúcho de velocross 2016.
O que você tem a nos contar dessa trajetória?
Trabalhamos dez longos anos adquirindo experiência, aprendendo com outros locutores e se dedicando em criar uma identidade na locução estudando todas as modalidades de esporte a motor pra fazer o esporte crescer seja ele sobre 2 ou 4 rodas.
Hoje estamos à frente da locução do campeonato Pirelli de veloterra e do campeonato BSX Transportes de Motocross e também a copa MOCVA Borilli Racing de Veloterra em Venâncio Aires. Nesses casos tenho contrato para toda temporada.
Toda profissão Nenê tem suas adversidades me conte um pouco do que acontece com a sua?
Nem tudo é festa como as pessoas pensam. Você sabe bem disso pelas as dificuldades que passamos. Só para ter uma ideia, já dormimos em aeroporto inúmeras vezes já viajamos só com o dinheiro das despesas outras tantas,sem poder beber nem comer pois a grana não permitia, uma barra mesmo.São alguns contratempos que existem dentro do da profissão na narração nesse esporte.
O que mais te dá prazer na locução?
Você sabe que para crescer é difícil. A gente mata um leão por dia, às vezes um leopardo à noite,…. risos. Mas ao realizar o trabalho e ver que tudo deu certo, ver o sorriso no rosto das pessoas, perceber que elas tiveram momentos de grande emoção com a locução, isso com a certeza não têm preço. É a certeza do dever cumprido. Nesse momento a gente esquece todas as dificuldades. E que por mais complicada que é essa vida, valeu a pena todo aquele sacrifício.
Mas também tem momentos muito bons nessa tua trajetória? Conte alguns.
Olha só. Poder viajar e conhecer novas terras, outros lugares e outras pessoas, isso é maravilhoso é um privilégio. Conhecer feras do esporte como Jorge Negretti e Natan, feras da locução como Valério, Zezito e Chicão entre outros. E poder compartilhar a locução com profissionais como Márcio Frozza, Fábio Fiel e André Tramontinni, é realmente muito compensador.
Você deve ter algumas empresas que te apoiam na tua trajetória, cite que são esses parceiros.
Maciel Burguer, Lider MX, Transporte Rápido Lajeado, Nimbus Empreendimentos Imobiliários, Ozelame Móveis e Artesanataria Ricardo Borille Troféus. Além da imprensa especializada como o site Mundocross e Jornal O Podium.
Fique a vontade para mais alguns agradecimentos,
Eu gostaria de agradecer a Deus em primeiro lugar, por tudo que ele me proporciona. Agradecer ao Fábio Fiel e o André Tramontini da Costa por me apresentarem este mundo mágico que é esporte a motor. A todos os contratantes dos campeonatos e ventos citados a cima pelas oportunidades e confiança depositada em meu trabalho ao acreditarem em minha capacidade. A cada piloto, a cada equipe que fazem o espetáculo. A secretária da André produções que deixa tudo pronto para eu chegar e trabalhar. Não faço nada sozinho. Ao público que é fundamental, o meu muito obrigado mesmo. Por poder dividir emoções, por poder dividir momentos únicos, momentos especiais e por eu poder fazer parte destes momentos na vida dessas pessoas.
Quando se faz com amor, com a alma e com dedicação. Tudo da certo.
“Para fazer locução é muito fácil. É vidrar os olhos para dentro da pista, deixar a mente livre, o coração falar e a boca transmitir os sentimentos em palavras através do microfone”. Nenê.
Comentários
Sílvio Bilhar Sílvio Bilhar começou em março de 1995 o jornal O Podium, exclusivo sobre motociclismo, antes disso teve participação durante 3 anos no Jornal Pit Stop (Hoje é Revista). Estudou Relações públicas na FEEVALE em N.Hamburgo, Jornalismo em São Leopoldo e fez diversos curso de aprimoramento, entre eles de Publicidade e Marketing e de Jornalismo Esportivo, cuja aprovação foi com louvor. Ainda hoje é editor e proprietário do Jornal O Podium cujas informações é de ser o único do estilo no Brasil. Assumiu o Mundocross após o falecimento de seu grande amigo Jorge Soares, que chegou a escrever por alguns anos uma coluna no Jornal. Ambos parceiros e colaboradores nos dois veículos. Natural de Montenegro/RS, nasceu em 10 de fevereiro de 1965. Mora a mais de 25 anos em Novo Hamburgo, região da Grande POA no RS.